EU SEI
Max Sachetti

Como diria Renato Russo: "Eu Sei..." Mas o que eu sei realmente? É uma pergunta sempre complicada, pois como já diria o filósofo, "Tudo que sei é que nada sei!".

Na aula de Sociologia da Comunicação hoje fiquei abismado com a afirmação do meu professor, que falou que na modernidade tudo é passageiro, inclusive as pessoas que andam em cima da terra e abaixo do céu. Mas, na minha opinião tudo é passageiro, menos o motorista e o cobrador!

Bobeiras à parte cheguei à conclusão de que: "Já que somos passageiros, pra que perder nosso precioso tempo estudando, lendo, pesquisando, trabalhando!" E nesse mar de idéias desvairadas fui me perdendo... Até chegar à conclusão de que preciso trabalhar e muito pra poder ter no mínimo, os mínimos prazeres que essa vida passageira nos oferece, ou seja, ler, viajar, dançar, beber com os amigos...

O que mais podemos esperar da vida?

Uma carreira promissora, a profissão escolhida e, às vezes, não desejada, uma família: esposa, filhos, sogra, cachorro, gato e vizinhos. Amigos eternos, emprego sem terno, alegrias momentâneas e tristezas bumerangues, que vão e voltam sempre que lembramos de uma conta, do IPVA, IPTU e todos os outros impostos. Mas deixe-me mudar de assunto, senão entro em depressão!

Mas se enganam aqueles que pensam que tudo pode mudar e a vida dá voltas, afinal como já diria Charles Baudelaire "Aviso aos não-comunistas. Tudo é comum, até Deus".

Por isso, viver ainda é a melhor saída, fazer agora, viver o hoje e no futuro lembrar (se a memória deixar!), de todos os momentos bons e até mesmo dos ruins.

Afinal tudo o que cultivamos são as nossas conquistas pessoais, amigos, famílias e prazeres individuais. Fazer da vida não sei o que, mas fazer bem feito!

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