NINGUÉM É INÚTIL
Husky

Eu confesso que senti. Senti algumas vezes e tenho algumas lembranças a respeito. Geralmente sou uma pessoa extremamente alegre – às vezes, boba-alegre – e gosto de dividir essa alegria com as pessoas à minha volta. O mundo nos bombardeia com tantas coisas ruins que não vale a pena meditar ou lamentar. Fazer-se de “coitado”, sentir pena de si mesmo não vai melhorar a situação. Isso não quer dizer que debocho da desgraça alheia. Para tudo há um equilíbrio e um senso.

Mas, o que eu senti, afinal? Bem, é muito provável que você, leitor tenha sentido isso. Não sei dizer se é o pior sentimento que existe, porém, posso afirmar que é terrível. É claro que há vários motivos para que ele apareça. No entanto, a causa nem sempre é diagnosticada. Pode ser alguém que se sai melhor que você em determinada habilidade ou pode ser que simplesmente você não esteja conseguindo realizar uma tarefa que se dispôs a fazer. Alguém pode estar exigindo demais de você, ou você mesmo pode estar exigindo demais. Esse sentimento pode surgir quando passamos por dificuldades financeiras, por problemas de saúde, por problemas familiares ou por problemas pessoais. Aliás, a última opção é um dos principais motivos. E ainda há o fator-imperfeição que contribui para todo esse mal. Se você não sentiu, um dia vai sentir.

Onde estou querendo chegar, vocês querem saber. Estou falando do sentimento de inutilidade, de fracasso, de perdedor. Algumas pessoas deixam que esse sentimento tome conta de sua mente, e, caso deixem enraizar, alastrará por todo o corpo. É uma praga e seu pior estágio leva a depressão – “o mal do século”. Por isso eu sou tão alegre. Não quero deixar que isso me domine e tire minha felicidade.

Ser positivo é sempre o melhor remédio. Em qualquer situação, sempre há um lado bom, algo que podemos aproveitar e aprender. Nada é tão ruim que não possa ser revertido. E, por mais limitações que você possa ter, ninguém, isso mesmo, ninguém é inútil.

 

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