PARA SEMPRE HELENA
Guilherme Lima
 
 

O dia está amanhecendo quando Helena abre os olhos, ela finalmente vive um amor verdadeiro, beija suavemente o rosto de André que continua dormindo ao seu lado e silenciosamente vai até a sala. Apenas uma camisa branca vestida do lado avesso cobre seu corpo, enquanto um forte nevoeiro encobre a cidade, Helena percebe a poesia entrar pela janela e sente que deve acordar André, ela chama uma vez, duas vezes, três vezes; na quarta vai de mansinho ao seu ouvido, na quinta o sacode, grita, berra, cai sobre seu corpo chorando e descobre que mais uma vez o amor lhe abandonou.

 
 

fale com o autor