INFINITUDE
Lia Abreu Falcão
 
 

A primeira vez que me deste teu sorriso
houve uma enorme lua em quarto-crescente
iluminando a sombra da minha existência sob
o jardim de meus olhos já cansados e deles marejaram
correntes de água tão doce e tão cristalina
que se tornaram açudes perpétuos a
refletir constelações de sóis migrantes
[ah, nossas loucas e cadentes luzes...]
do infinito meu para o céu da tua boca!