Tema 020 - AMORES ILÍCITOS
BIOGRAFIA
TENTAÇÃO ILÍCITA
Rosi Luna

Tudo era muito confuso. Vamos coragem, comece de novo. Tudo era um mar de confusão, assim explica melhor sobre a praia que vou falar. Tudo não passava de uma paixão de um homem casado por uma mulher, bem na realidade duas. Existiam duas mulheres, vou chamá-las assim a siliconal e a natural. Era uma história assim de amor ilícito, ilegal, imoral, irracional, intransitivo.

Enfim  sabe o oposto de amores possíveis, isso mesmo era um amor impossível. Mas em meio a toda essa ilegalidade, ele vivia sedento por pelo menos uma noite de amor com as duas e dali ele tiraria suas conclusões.

E foi assim tentando ajudar esse homem perdido de amores que imaginei o encontro dele com suas duas mulheres, quem sabe até com mais algumas que nem fiquei sabendo.

Primeiro ele encontrou a mulher siliconal, vou chamá-la Simone e vai ter o apelido de Si. Ele estava tomado de um desejo incontrolável, queria a qualquer custo senti-la de perto.

Marcaram no Motel Praia Sul e a Si estava deverasmente deslumbrante. O homem não cabia em si de contentamento, os seus olhos saltavam e algo no interior da calça teimava em saltar também.

A vontade de estar com ela valeria a pena. Aquele corpo perfeito era tão ílicito e tão tentador que ele enfrentaria qualquer risco. Primeiro ele tentou beijar a Si. Ela pediu calma pois tinha feito aplicações para o lábio engrossar.

- Devagar homem,  assim perco minha boca.

Ele ficou irritadíssimo, que raio de mulher era aquela que não dava nem pra beijar. Partiu para um novo ataque - os peitos. Arrancou violentamente os peitos do sutian preto e disse.

- Que peitos lindos, vou chupar.

Si ameaçou com aquele olhar bem repreensivo e disse.

- Ah! Queridinho nem pense em chupar e tirar a forma do meu peito, paguei muito caro por esse silicone pra você chupar desse jeito, tem até perigo de estourar.

Ele com olhos fuzilantes disse.

- Tá bom, então deixa apalpar essa bundinha até recuperar meu tesão.

Foi quando a Si levantou da cama muito brava.

- Olha quando aceitei encontrar com você, pensei em algo assim simples, tipo um sexo papai e mamãe rapidinho, acho que você não me entendeu bem.

Ele acabara de entender, pediu um chá da tarde, tomaram e ele nunca mais quis encontrar a Si e toda sua beleza escultural. Não conseguiu penetrar naquela mulher tão artificial, perdeu o tesão no primeiro encontro ao vivo.

Foi ai que resolveu encontrar a Nádia, ela era a natural, tinha o doce apelido de Nadinha. Partiu para o Motel Praia Norte com ela. Ele não sabia muito sobre ela, só que era contra silicone, tinha uns costumes um tanto quanto naturebas e sabia que ela estava dançando em grupo de Flamenco e que tinha se apaixonado por um pintor famoso. O tal pintor não deu a menor bola e ela estava disposta a esquecê-lo a todo custo. O difícil era conseguir deixar ela longe dos seus quadros, quando ela via, atiçava um vulcão adormecido dentro dela.  Ela era louca pelo pintor e ele nada, só pintando cenas cada vez mais distantes e ela decidamente não fazia parte da paisagem.

Nádia era muito discreta e só lá no ao vivo ele ia ver como era os passitos da moça. Logo na chegada do Motel resolveu fazer aquela pergunta besta, sabe quando falta assunto e disse.

- O que você acha que um homem vê em uma mulher?

Ela foi rápida, como sempre soube que ela era, ágil o bastante para o desconcertar e quase fazê-lo explodir de tesão.

A partir daqui, você leitor vai ter o testemunho do próprio homem que virou o narrador.

A danadinha subiu na cama, ligou uma luz que iluminava tudo em volta do espelho, colocou um música bem calma e pasmem com o que vou falar. Abriu o vestido e ficou nua em pêlo na minha frente, de uma só vez. E ela era bem peludinha lá em baixo, bonito de ver e de cheirar. E respondeu rindo.

- Um homem só vê uma mulher pelada, só isso que você está vendo.

O que vou descrever a seguir é cena que nem tres vidros de viagras podem substituir, ela saiu dançando e foi no frigobar trouxe um vinho, e me pediu pra abrir. Imagine minha situação, acho que nem precisaria de abridor dada a dureza do meu estado. Enfim abri e quando ia colocar na taça a endiabrada pega a garrafa e sai correndo.

Ela enche o umbigo com o precioso líquido de Baco e me convida pra beber. Enlouquecido falo.

- Vou beber tudo de uma vez.

Ela sorrindo marotamente me fala, não é pra beber é pra sorver aos pouquinhos. Ainda me fala pra ter calma que ia me mostrar como é que se fazia isso.

A Nadinha me deixou beijar até a boca dela quase cair. Os peitinhos pude chupar, expremer, cair em cima, nada, nenhuma reclamação, pelo contrário, fomos a loucura. Quando cheguei nas brincadeiras de apalpar a bundinha e penetrações, ela fêz gato e sapato. Foi aí que tirei minhas conclusões. Descobri que uma mulher era pra sorver e apreciar aos pouquinhos como ela tinha me dito.

Sorvi todo o vinho que derramei pelo corpo totalmente natural da Nadinha. Ela ainda caiu pra trás pra mostrar sua flexibilidade como dançarina de flamenco, meu tesão só ia pra frente. Quando penetrei aquela mulher, não foi só um simples gozo. Aprendi com ela o prazer de estar junto, ela me disse que não era ilegal e nem ilícito estar ali. A essa altura eu já estava algemado no corpo e na cabeça dela, foi aí que me declarei pra ela.

- Não era só um corpo peladinho que homem vê numa mulher, falei. Sabe que um cérebro espertinho como o seu também é de grande valia.

Ela riu muito pois era uma raposa em forma de gente, ainda perguntei só pra me saber. Esqueceu o tal pintor?

- Quer sinceridade? Esquecer não esqueci, mas é uma pena que não tenho ido nas suas exposições.

- Mas você chegou a fazer alguma proposta pra ele?

- Vou confessar uma coisa, quando pedi pra ele me dá um autógrafo não disse com que pincel era pra ele me dar, entendeu?

Pensei com todo vigor do meu pensamento impuro e ciumento, tomara que esse pintor nunca mostre o pincel dele pra ela, vai que o cara pinta bem mesmo, aí perco a Nadinha de vez. Vou ficar torcendo que ele vá fazer exposição no Alaska.

Olhando bem profundamente pra ela, disse.

- Você é naturalmente bela e sincera, gosto disso.

Foi ai que notei que com a Nadinha podia fazer tudinho e naturalmente amá-la um como uma tentação ilícita saborosa, depois contrataria um advogado pra sair daquela situação de prisão amorosa.

Amor ilícito e proibido me enche de tesão e você aí de olho nessa crônica, não está deveras tentado a conhecer a Nádia? Escreve pra ela, se ela responder não me fale nada que sou do tipo ciumento, mas sei que ela não tem dono, é naturalmente livre e não se prende a ninguém. O e-mail dela é: nadinha@amoresilicitos.com.br

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