MORRA, MAS NÃO DEIXE DE EXISTIR!
Paulo Henrique Pampolin

Desde sempre o homem busca caminhos que o levem a imortalidade, ou na pior das hipóteses, que consiga ao menos prolongar a vida o máximo possível.

Cientistas dia após dia lutam em busca dessa fórmula. Até aqui, no máximo encontraram fórmulas de algum rejuvenescimento. Chegaram a congelar corpos humanos para serem descongelados daqui a muitos anos esperando que no futuro haja soluções que hoje ainda não temos. Parece ficção, mas já é parte de nossa realidade. A imortalidade continua um desafio.

Tudo isso é uma grande bobagem.
O ser humano precisa acordar que ser imortal já é possível desde sempre. E melhor, não é preciso nenhuma fórmula científica mirabolante para tal. Ser imortal está em cada um pela própria natureza.

Basta que acorde diariamente com um sorriso, que não tenha medo de se entregar quando Deus lhe proporciona uma dádiva chamada “amor”. Que declare isso em público, em alto e bom som para que todos saibam que você é privilegiado, que ama alguém e se orgulha disso.

Ser imortal é respeitar todos os seres vivos, jamais tirando a vida inclusive de insetos. Não temos direito de matar qualquer coisa que tenha vida.

É preciso contemplar mais o Por do Sol e agradecer a Deus por essa tão bela imagem que ficará no seu inconsciente eternamente, colaborando para que você seja uma pessoa melhor.

Estar ao lado de sua família e amigos é um ato que mil anos não apagarão de sua memória.
Repare no sorriso de uma criança, a singeleza, a pureza, a sinceridade, a verdade única, que ali existe.

A beleza de uma mulher grávida significa justamente a imortalidade da espécie. É o símbolo da continuidade, é o amor se materializando. Poucas coisas são tão belas quanto a imagem de uma mulher grávida.

Quando a nossa espécie começar a se doar em cada momento, seja ele bom ou ruim, aprendendo com o ruim, valorizando o bom, perceberá que ser imortal é viver intensamente cada momento de sua vida.

Quando a morte física chegar, deixará de viver, mas não deixará de existir, ao menos na cabeça e no coração daqueles que tiveram o prazer de te conhecer.

 

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