MEIA-LUZ
Waldyr Argento Júnior
 

A meia-luz eu vi as estrelas
Tão verdadeiras qual tuas mentiras
A meia-luz eu pude vê-las
Passando feito vidas extintas

Sonhava poder habitar-te
Sonhava poder viajar contigo
Mas já sem luz, perdi-te
E vaguei sem sentido...

Tu eras o facho de LUZ
que iluminava o meu caminho
E eu pobre poeta pequenino

Disfarço e já meio maltrapilho,
Pedaço, por pedaço me humilho.
Sou céu quase escuro, sou meia-luz...

 
 

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